sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Vazio

Pela primeira vez, em tempos não sei o que escrever.

Mudei de ares, e agora, ando revendo-me. E me vejo fora de mim, ás veses, como qualquer uma andando na rua, sem história, sem futuro. alguém sem importância, ou desimportância.

Assim análizo friamente, como se fosse outra pessoa, sem vínculo nenhum comigo mesma.
E reparo até, no modo de andar. E em todos os meus hábtos, e confesso... não me valem de nada. Vejo que posso até mudar meu jeito de falar, ou ficar em silêncio, sem esforço algum. Me parece ter-me cabido a tarefa de me desfazer. E principalmente analizar.

E me sinto vazia. Todos os meus pensamentos costumeiros de antes... Frutos de uma rotina certa... Ficam cada vez mais distantes...

Reinvento-me nesse vazio explícito e cru. E sem qualquer condecendência, a crueza dos fatos revela-me.

Por um outro lado. o amor (de todo o tipo), me aparece como questão principal. e sobre ele minha percepção... parece se expandir, nas questões essenciais.

2 comentários:

rômulo. disse...

e de repente você vê que está sozinha, que nunca teve ninguém; que ninguém vai te entender completamente, pois só existe uma resposta para os nossos problemas: o tempo. nos conhecer é uma tarefa severa da vida, mas as experiências, no futuro, é o que vale. talvez você pense que está madura, mas...calma, você verá: sempre será uma criança.

Nola disse...

Acontece. Mas tudo se resolve.